Entrevista com Linda Mora da National Down Syndrome Congress (maio 2015)
- O que faz exatamente?
No National Down Syndrome Congress (NDSC) proporcionamos serviços de apoio à comunidade com temas relacionados à Síndrome de Down. Encarrego-me de coordenar os recursos que oferecemos para as famílias que falam espanhol, atualizando a informação com relação ao tema e oferecendo atendimento personalizado aos pais e/ou demais familiares que entram em contato de diferentes partes do mundo. Parte do meu trabalho também consiste em planejar as pré-conferências, oficinas e todas as atividades que oferecemos em castelhano para as famílias e profissionais que dão assistência à Convenção Anual do NDSC. A Convenção do NDSC é o maior encontro da síndrome de Down do mundo, e é realizada a cada ano nos Estados Unidos.
No NDSC contamos com um magnífico comitê de assessores profissionais, o qual nos permite consultar e dar respostas às inquietações das pessoas que entram em contato conosco. Mesmo assim, damos suporte aos pais com informação sobre grupos de apoio, programas e vínculos sobre diversas organizações que prestam serviços a pessoas com síndrome Down.
- Quanto tempo está no National Down Syndrome Congress e o que mais gosta no seu trabalho?
Trabalho no NDSC desde março de 2011 e o que mais gosto do meu trabalho é o fato de poder compartilhar com as famílias e ajudá-las, para fazer alguma diferença na vida de seus familiares com síndrome de Down. Outro aspecto importante do meu cargo é poder criar vínculos entre as famílias que falam espanhol e as associações de síndrome de Down nas suas comunidades, isso para mim é muito gratificante.
- O que você acha que mudou na sociedade o seu trabalho individual ou em geral no National Down Syndrome Congress?
Durante os últimos 43 anos conseguimos mudanças legislativas que ajudaram às pessoas com síndrome de Down a ter acesso à educação pública em salas inclusivas, moradia compartilhada, saúde de qualidade, um emprego com apoio, e em geral promover uma vida plena para as pessoas com síndrome de Down.
- Certamente trabalharam com pessoas de outros países. Poderia nos contar alguma situação engraçada, relacionada às barreiras linguísticas que puderam experimentar?
Tenho o prazer de poder estar em contato com famílias e profissionais de diferentes nacionalidades, em geral podemos enviar nossa informação seja em inglês ou espanhol. Adoraríamos ter documentos disponíveis e informação sobre a síndrome de Down em todas as línguas que solicitamos, porém não é possível. Por exemplo, nos Estados Unidos há certas províncias com uma grande população de habitantes da Somália e com frequência recebemos informação atualizada sobre a síndrome de Down no idioma somali e não temos nada disponível.
- Como soube da iniciativa PerMondo?
Informamos sobre a PerMondo ao encontrar um hiper-vínculo no site da Fundação Catalã de Síndrome de Down e nos encantamos com o trabalho que encontramos aqui.
- Para que necessitaram ou necessitam das traduções?
Utilizamos as traduções no site do NDSC em espanhol, redes sociais como Facebook e Twitter, assim como o blog do NDSC. Para nós, cada tradução é o elo fundamental que vincula nosso esforço com os resultados.
- O que diria aos tradutores voluntários?
Gostaria de agradecer em nome do National Down Syndrome Congress e as famílias que auxiliamos em todo o mundo.
Obrigada pela sua generosidade e por doar seu tempo e seu talento à causa que é a síndrome de Down. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas. Diariamente recebemos mensagens e e-mail de agradecimento por parte dos pais, professores e outros profissionais e isso nos enche de alegria e satisfação. Obrigada por nos ajudar a difundir a informação atualizada sobre a síndrome de Down.
Muito obrigada Linda!
Tradutora: Rose da Rocha Chagas.
Correção: Tatiana Elizabeth Perez Soares.